Os exames Cintilografia e PET/CT,  por não serem invasivos, são recomendados para patologias que acometem principalmente os idosos 

A medicina nuclear, especialidade médica que utiliza quantidades mínimas de radiação, é uma das principais ferramentas que permite o diagnóstico precoce de doenças silenciosas, como hipertensão e diabetes, em todas as faixas etárias. Quando se trata de pessoas idosas, os cuidados precisam ser redobrados.

A demora no diagnóstico de problemas cardíacos em idosos, por exemplo, compromete a expectativa de vida destes pacientes. Este quadro é especialmente preocupante ao observar o acentuado crescimento da população idosa no Brasil. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que a expectativa de vida no Brasil cresceu 37% nos últimos 40 anos – subindo de 76 anos em 1980 para 82 anos em 2018.

Diferentemente de outros métodos de exames cardiológicos, a medicina nuclear se destaca pelo fato de avaliar a circulação sanguínea das artérias – por meio da técnica Cintilografia de Perfusão Miocárdica. O procedimento capta imagens do coração e verifica se o fluxo de sangue está regular ou não, em caso negativo, o paciente é encaminhado imediatamente para o melhor tratamento. 

Outra técnica utilizada por esta especialidade, chamada PET/CT, permite determinar com precisão processos inflamatórios que comprometem o músculo cardíaco, que podem evoluir para doenças fatais se alcançarem o coração, como a Miocardite e a Lúpus Eritematoso Sistêmico.