Equipamento será utilizado para analisar o comportamento de um único átomo

Pesquisadores de Seul, usando uma nova técnica, criaram a menor máquina de ressonância magnética do mundo, capaz de capturar os campos magnéticos de um único átomo. A descoberta, publicada este ano na revista Nature Physics, promete grandes avanços à ciência quântica, bem como uma melhor compreensão do Universo em escala subatômica.

“Estou muito animado com os resultados. Certamente é um marco histórico no nosso campo e tem implicações promissoras para pesquisas futuras”, disse ao site Science Alert o físico Andreas Heinrich, do Instituto de Ciências Básicas, localizado na cidade sul-coreana de Seul.

Na medicina, a ressonância magnética é utilizada para analisar corpos de grande massa, com bilhões de prótons. Já no caso do novo experimento, foi usado um microscópio de corrente de tunelamento, instrumento que consegue capturar imagens em nível atômico — ele tem uma ponta de metal atomicamente afiada.

O mecanismo é tão sensível que consegue diferenciar átomos bem próximos uns dos outros. Para os pesquisadores, é uma técnica que pode ter diversas aplicações, da análise de estruturas moleculares ao desenvolvimento de sistemas como computadores quânticos.

 

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