Segundo especialistas, doses da radiação liberadas por usinas nucleares são insignificantes do ponto de vista de saúde do trabalhador da planta e do restante da sociedade 

Durante o seminário internacional sobre os desafios da indústria nuclear de hoje, realizado recentemente em Brasília, um dos assuntos mais discutidos pelos pesquisadores foi que as usinas térmicas (a carvão), eólicas e solares produzem mais radiação para o meio ambiente do que as plantas nucleares. 

Segundo informações do site Jornal Dia Dia, o dado – que faz parte de um estudo feito pela Unscear (comitê científico da ONU para estudo dos efeitos da radiação atômica) – mostra que, no caso do carvão, a queima do combustível libera produtos nocivos para a respiração das pessoas, poluindo a atmosfera com particulados radioativos. “Já no caso da eólica e da solar, a informação é que as chamadas terras raras (tipo de mineral radioativo) utilizadas para produzir os equipamentos dessas fontes também geram uma quantidade de radiação, desde a sua mineração”, explica Marcos Amaral ao portal, presidente da Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica (SBPR). 

Em relação às usinas nucleares, Amaral destaca que elas não liberam radioatividade nas mesmas condições que as térmicas. Além disso, de acordo com ele, as doses das usinas brasileiras estão entre as menores do mundo. “Todo o ambiente de uma usina nuclear é monitorado e ventilado, passando através de filtros, de maneira que os particulados ficam retidos nesses filtros, normalmente. Já os gases são nobres, de baixa meia vida, e não produzem impactos significativos em termos de dose de radiação”, afirma. 

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