A luz síncrotron revela estruturas orgânicas e inorgânicas com alta resolução e maior detalhamento
No dia 8 de março, um primeiro feixe de elétrons circulou no acelerador de partículas Sirius. A ação é considerada um passo importante para a implantação da nova fonte de luz síncrotron brasileira, situada no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas, e prevista para ser lançada em 2020.
Segundo informações do site Exame, a luz síncrotron é um tipo de radiação que, com altíssimo brilho e resolução, revela estruturas dos mais variados materiais orgânicos e inorgânicos, como vírus, plantas e rochas. A nova tecnologia, que é uma máquina de grande porte, permitirá avanços em pesquisas e experimentos inéditos em diferentes segmentos, como na saúde e no meio ambiente.
Na área da saúde, por exemplo, estudos feitos com luz síncrotrons podem ajudar na identificação das estruturas de proteínas e unidades intracelulares complexas, etapa importante no desenvolvimento de novos medicamentos e para o desenvolvimento de nanopartículas usadas no diagnóstico de câncer e no combate a vírus e bactérias.
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