Especialidade tem ganhado cada vez mais espaço no diagnóstico e tratamento médico de diversas patologias, como o câncer. Parceria entre os dois países tem priorizado o uso dos isótopos russos na medicina nuclear do Brasil

Um acordo entre a Isotop e a Comissão Nacional de Energia Nuclear do Brasil (CNEN), assinado em 2015, sinalizou o início da cooperação russo-brasileira na medicina nuclear. A parceria previa o fornecimento de molibdênio-99, o principal isótopo radioativo usado na medicina nos procedimentos da detecção de câncer e das doenças cardiovasculares. Em 2017, a parceria foi ampliada e um novo acordo, de cinco anos, passou contemplar também o fornecimento de outros isótopos, incluindo iodo-131, lutécio-177, ítrio-90, cobalto-57 e outros. 

Às vésperas do 11º Fórum ATOMEXPO 2019, o site Sputnik Brasil, entrevistou a diretora do Departamento de Vendas de Isótopos da empresa Isotop, subsidiária da estatal russa Rosatom, Kristina Tikhomirova, sobre o uso dos isótopos russos na medicina nuclear do Brasil. Em resposta, Kristina afirmou que “os representantes das organizações brasileiras são membros das várias colaborações científicas internacionais que realizam pesquisas no campo de física fundamental”.

A medicina nuclear é uma das especialidades médicas mais promissoras atualmente. Uma das principais ferramentas para o diagnóstico precoce de doenças silenciosas, como hipertensão e diabetes – em todas as faixas etárias – os métodos usados na medicina nuclear têm se mostrado também muito eficazes na identificação e tratamento de várias enfermidades, como o câncer e patologias que acometem idosos, por exemplo.

O evento, que termina nesta terça-feira, 16/4, está sendo realizado na cidade de Sochi e organizado pela empresa estatal nuclear russa Corporação Estatal Russa de Energia Atômica (Rosatom), a principal agente nas relações entre o Brasil e a Rússia no campo nuclear. Com informações do site Sputnik Brasil.