Cientistas utilizaram as técnicas de raios-x para estudos em rochas famosas da Inglaterra com mais de 30 toneladas

 

Situada ao sul da Inglaterra, Stonehenge (em menor destaque na foto) é conhecida por seus mistérios, por exemplo, de como foi construída e qual a finalidade de sua existência. Muitos historiadores e arqueólogos visitam o local e, há séculos, buscam respostas sobre a maravilha neolítica.

Recentemente, um artigo publicado pela revista científica Science Advances mostrou um novo estudo sobre as rochas inglesas. Medindo até nove metros de altura e pesando cerca de 30 toneladas, as sarsens (pedras gigantes) foram pesquisadas com o auxílio de raios-x portáteis para analisar a composição química das rochas, que são 99% de sílica, mas com vestígios de outros elementos.

No estudo realizado pela Universidade de Brighton, pesquisadores analisaram o núcleo sarsen extraído de Stonehenge, usando um espectrômetro portátil de fluorescência de raios-x (veja na foto). Ainda não se sabe o porquê do local escolhido para a “instalação” das rochas, porém pesquisadores afirmam que a área já era um ninho de atividade neolítica.

Com a técnica de pesquisa desenvolvida, espera-se encontrar muitas respostas de outras análises de ordem arqueológica, não somente para a famosa Stonehenge, como também para outras pesquisas em locais diversos e antigos espalhados pelo Reino Unido.

Flickr/Freesally Pesquisadores descobrem a origem das rochas usadas na construção do monumento Stonehenge