Recém-desenvolvido, o flortaucipir permite a realização de análises mais apuradas da atividade neural de humanos

Pesquisadores ingleses, após realizarem um estudo com 32 voluntários, concluíram que uma única lesão cerebral pode contribuir para o deterioramento cognitivo no cérebro em longo prazo, de acordo com estudo publicado na Science Translational Medicine.

A equipe observou que pessoas que sofreram trauma no cérebro apresentaram aglomeração da proteína tau — relacionada a doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer — anos depois.

A fim de compreender esse mecanismo, os pesquisadores, liderados por David J. Sharp, do Imperial College London, decidiram submeter voluntários que haviam sofrido lesão cerebral traumática (TCE), a tomografias por emissão de pósitrons usando flortaucipir, uma substância radiológica inovadora, que possibilita realizar análises mais apuradas de imagens.

Participaram do experimento 32 indivíduos, sendo que 21 haviam sofrido lesão cerebral traumática há pelo menos 18 anos, devido a acidente de trânsito ou agressão. O estudo mostrou que esses participantes tinham uma distribuição de tau mais irregular que os 11 participantes que não haviam sofrido TCE (o grupo de controle). Também apresentaram desempenho mais fraco em testes de memória e cognição.

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