Pesquisadores da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP/USP) desenvolveram um tomógrafo de mama por ultrassom, denominado TomUS – equipamento 100% nacional que oferece uma alternativa complementar, segura e confortável aos métodos tradicionais de rastreamento do câncer de mama.  O sistema está em fase de validação clínica no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HCFMRP/USP).

Criado pelo Grupo de Inovação e Instrumentação Médica e Ultrassom (Giimus), o TomUS realiza tomografia por ultrassom sem radiação ionizante e sem compressão, proporcionando mais bem-estar às pacientes.

Segundo o coordenador do Giimus, professor Antonio Adilton de Oliveira Carneiro, o exame é totalmente automatizado: a paciente permanece deitada confortavelmente enquanto o equipamento adquire, em cerca de cinco minutos, os dados necessários para a reconstrução de imagens volumétricas 3D, que permitem ao médico explorar o tecido mamário em diferentes profundidades — recurso que pode aumentar a detecção de pequenas lesões, especialmente em mamas densas.

Outro diferencial do aparelho, de acordo com Carneiro, é que durante o exame a paciente deita-se de bruços em uma maca com um orifício para o encaixe da mama, que fica imersa em água morna.

No TomUS, a água atua como meio de propagação das ondas sonoras e, dessa forma, “não há compressão nem contato direto com transdutores, peças responsáveis por emitir e captar as ondas ultrassônicas que formam as imagens”, explica o pesquisador.

Tomografia tridimensional da mama usando ultrassom | TomUS

 

 

 

 

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