Na semana passada o presidente Julio César dos Santos, acompanhando o presidente do CONTER, foi a Brasília e marcou presença em dois eventos muito importantes para a Radiologia.
Com uma agenda bastante intensa, na primeira semana deste mês, o presidente do CRTR-SP Júlio César dos Santos esteve em Brasília para participar de dois eventos muito importantes e acompanhando o novo presidente do CONTER, Luciano Guedes na Audiência Pública na Câmara dos Deputados – que trouxe a discussão sobre a natureza jurídica dos Conselhos Profissionais e no Fórum dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas, que elegeu novos coordenadores e secretário-executivo.
A audiência pública na Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, reuniu na quarta-feira (4) gestores de vários Conselhos Profissionais e abordou a Proposta de Emenda à Constituição nº 108 (PEC 108), de autoria do Ministério da Economia. A proposta tem o objetivo de transformar os conselhos de fiscalização em entidades privadas e tornar facultativo o registro profissional de atividades regulamentadas.
Para Julio César, a PEC 108 é um grande problema para os serviços prestados à sociedade e trará riscos à saúde e ao bem-estar da população. “Sou totalmente contra a PEC 108, que faz parte do desmonte que este governo está implementando no setor público. O que não estão considerando é a vulnerabilidade a que a população estará exposta sem o trabalho de fiscalização dos Conselhos. Imagine um falso negativo, num exame que deveria indicar uma doença grave, um câncer – que com um diagnóstico precoce – poderia significar a cura daquele paciente, é disso que estamos falando”, desabafa o presidente.
Segundo o presidente do CONTER, Luciano Guedes – que compartilha a mesma opinião – a PEC 108 é prejudicial à sociedade e não deve ser aprovada pelo Congresso Nacional. “Os conselhos exercem função de estado essencial para a proteção à vida das pessoas e prescindir dessas instituições significa deixar a população exposta a contraventores e gente sem competência. Devemos continuar a ser órgãos públicos com poder de polícia administrativa, para coibir o exercício ilegal de profissões”, argumenta em nota publicada no site do CONTER.