Uma denúncia anônima resultou na constatação de que um profissional atuava de forma ilegal realizando exames de imagem
No dia 18/7, uma denúncia anônima levou os fiscais do CRTR5 até uma clínica particular na cidade de Barueri, região metropolitana de São Paulo. No local, região central do município, o centro diagnóstico Paulista oferecia serviços de Radiodiagnósticos.
Após se identificar, a fiscalização solicitou o relatório de doses e a escala de trabalho à pessoa que recepcionava o fiscal do CRTR5. A informação dada pela pessoa foi de que não havia dosímetro, justificada pelo fato de ele ter ‘acabado de assumir o serviço’. Diante dos questionamentos, se apresentou um profissional que atendia uma paciente na sala de raio X.
Flagrado em atendimento, foi pedido que apresentasse sua cédula de identidade profissional, ao que ele respondeu que não estava com ele em mãos. A fiscalização pediu um outro documento com foto para poder checar a situação dele junto ao CRTR5.
Enquanto isso, foi apresentada a lista dos profissionais que trabalhavam no centro de diagnóstico e ao checar os nomes, inclusive de uma profissional que assumia o plantão. Ainda que verificado pela fiscalização que a profissional não tinha registro no CRTR5, foi assegurado pela responsável do setor de Radiodiagnóstico do local que ‘estava tudo certo’ com a plantonista.
Após explicar que a profissional não tinha registro no Conselho, e que, ao atuar no manuseio de aparelhos de raios X sem a devida habilitação, configurava o crime de exercício ilegal da profissão. Constatada e comunicada a irregularidae, o fiscal foi até a delegacia de polícia da cidade e fez um boletim de ocorrência.