O procedimento promete identificar a agressividade do tumor e indicar o melhor tratamento, podendo inclusive, recomendar somente a radioterapia
Rotineiramente, todas as mulheres diagnosticadas com tumores de um centímetro ou mais são encaminhadas para a quimioterapia, o que ocorre devido a dificuldade de prever se o câncer vai evoluir de forma agressiva ou não.
Segundo um estudo realizado pelo Grupo Fleury e o Hospital Pérola Byington, na Grande São Paulo, quase 70% dessas pacientes com câncer de mama em estágio inicial podem não precisar ser submetidas à quimioterapia. A pesquisa, feita com 111 mulheres – com idades entre 34 e 78 anos e que tinham diagnósticos clínicos para a quimioterapia – mostrou que 69,7% delas (109), não tinham indicação inicial do tratamento.
Após o teste genético, apenas 33 permaneceram com a indicação, já as outras foram encaminhadas para sessões de hormonoterapia, um tratamento menos agressivo que se baseia na administração de hormônios. E, em alguns casos, elas também eram direcionadas para a radioterapia.
Além de poupar as pacientes de efeitos colaterais, como fadiga e perda de cabelo, os testes genéticos prometem evitar a quimioterapia na maioria dos tumores em fase inicial.